Novo Missão: Impossível comprova vocação da franquia para o espetáculo
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  • Foto do escritorGuilherme Cândido

Novo Missão: Impossível comprova vocação da franquia para o espetáculo


Quando o primeiro Missão: Impossível estreou, em 1996, acredito que poucos poderiam imaginar que estavam testemunhando o início de uma das franquias mais longevas do Cinema. Não só uma das mais longevas, como uma das mais bem sucedidas também. E o que é ainda mais admirável, mesmo depois de quase 20 anos, a série continua nos presenteando com ótimos exemplares.


Neste quinto filme, Ethan Hunt (Tom Cruise) e sua equipe enfrentam dois obstáculos: a CIA, que planeja acabar com a IMF, e o Sindicato, uma organização secreta composta por agentes altamente treinados, que planeja instaurar o caos. Basicamente é isso que o espectador precisa saber. Porque o que mais importa e funciona no filme são as espetaculares cenas de ação. E nesse sentido, Nação Secreta em nada deve aos anteriores. Pelo o contrário, apresenta alguns dos melhores momentos da franquia.


Mais uma vez encabeçado por Tom Cruise (que fez a maioria de suas cenas sem a ajuda de dublês), o competente elenco se desloca por vários lugares ao redor do globo enquanto participam de perseguições alucinantes, tiroteios e intensos combates físicos. Com destaque para as cenas que abrem e fecham a narrativa.


E grande parte do mérito dessas cenas reside na arrojada direção de Christopher McQuarrie (que dirigiu Cruise no bom Jack Reacher – O Último Tiro), que comanda com paciência e segurança as elaboradas seqüências de ação. Aqui, é possível acompanhar (e entender) o que acontece.


Outro mérito do cineasta diz respeito ao ritmo invejável do filme que, ultrapassando as duas horas de duração, jamais entendia o espectador. E se a trilha sonora de Joe Kraemer aproveita bem o tema clássico de Lalo Schifrin, é interessante notar a forte presença do humor, que transforma este no mais divertido capítulo da série.


O roteiro, também de autoria de McQuarrie, não complica demais a trama, mas segue a tradição dos anteriores em apresentar diálogos excessivamente expositivos. Além disso, deve incomodar ter de dizer falas como “Ele é a manifestação viva do Destino”.


Mas nada que comprometa o resultado final, pois a verdade é que Missão Impossível: Nação Secreta é mais um acerto na carreira de Tom Cruise, e que Ethan Hunt aceite novas missões!


NOTA: 8

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